Ele matou três estudantes em escola de Cleveland, em 2012.
Durante julgamento, réu fez gesto obsceno a familiares de vítimas.
O jovem T.J. Lane, de 18 anos, foi condenado à prisão
perpétua sem possibilidade de condicional por matar três estudantes em um
ataque a uma escola de ensino médio numa pequena cidade a leste de Cleveland,
Ohio. Segundo o juiz, o réu não sente remorso pelos crimes, ocorridos em
fevereiro do ano passado.
O adolescente, que também
feriu outros três estudantes no ataque na cafeteria da escola, usou uma
camiseta com a palavra "killer" (assassino) durante o anúncio da
sentença.
Lane sentou-se encarando os familiares das pessoas contra as
quais ele disparou e fez uma breve declaração ofensiva. Ele então fez um gesto
obsceno aos familiares das vítimas antes de o juiz David Fuhry, do condado de
Geauga, pronunciar a sentença.
O
adolescente declarou-se culpado de todas as acusações que pesavam contra ele no
dia 26 de fevereiro, um dia antes do aniversário de um ano do ataque na Chardon
High School. Ele foi indiciado como um adulto, mas como tinha 17 anos à época
do ataque, não podia ser condenado à morte.
O juiz Fuhry disse que as análises da Corte
mostraram que Lane inventou uma doença mental e, em vez disso, era um estudante
brilhante que se formaria antes do previsto no ensino médio. Segundo o juiz,
também mostraram que ele planejou o ataque por um longo período e então o
executou.
Lane matou Demetrius Hewlin, de 16 anos;
Russell King Jr., de 17; e Daniel Parmertor, também de 16. Uma das três feridas
por ele ficou paralisada da cintura para baixo.
Promotores disseram que Lane foi levado sob
custódia pouco depois do ataque e rapidamente confessou ter disparado com uma
pistola calibre 22 contra os estudantes.
“Esse
réu nunca mostrou nenhum remorso e suas ações hoje só confirmaram o que já
sabíamos há tempos”, disse o promotor James Flaiz.
O ataque de Lane foi um em uma série de
ataques com armas de fogo nos Estados
Unidos no ano passado, que incluíram um tiroteio em uma escola de ensino
fundamental de Connecticut que deixou 26 mortos, entre eles 20 crianças.
Este massacre, na cidade de Newton, gerou comoção
nacional e pedida para que o presidente dos EUA, Barack Obama, proíba armas de
assalto militares e restrinja a capacidade dos cartuchos de munição.
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