A Secretaria de Saúde de João Pessoa
(SMS-JP) divulgou uma nota neste sábado (20) explicando as medidas que
foram adotadas pelo órgão sobre as denúncias de que as ambulâncias do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em João Pessoa estariam
sendo usadas para desviar verbas federais. As denúncias foram publicadas
na Revista Época na sexta-feira (19).
A reportagem da revista fala sobre uma investigação da Polícia Federal
(PF) que apura um esquema de venda de plantões que ocorre entre os
funcionários do Samu da capital paraibana. A suposta irregularidade foi
denunciada pelo motorista socorrista Valdemir Santos Evaristo. Segundo a
denúncia, os funcionários do Samu fazem escalas mensais de 10 plantões e
recebem por 25.
De acordo com a nota, a SMS abriu um processo administrativo em agosto
deste ano para apurar as denúncias feitas pelo motorista socorrista do
Valdemir Santos Evaristo, logo depois que ele comunicou as suspeitas a
secretaria. Conforme o documento, o funcionário Gilmore Lins, que era
responsável pelo regime de plantões do Samu, foi afastado das suas
funções.
A nota diz ainda que a Polícia Federal informou formalmente à
Secretaria de Saúde que ainda não decidiu se os argumentos apresentados
pelo denunciante são suficientes para abertura de procedimento
investigativo. “A Polícia Federal (PF) notificou a secretaria para que
prestasse informações a respeito de denúncia relacionada ao Samu; as
informações foram repassadas pelo próprio Samu à PF, e a secretaria
aguarda um parecer da corporação sobre abertura ou não um inquérito”,
destaca a Saúde municipal na nota. A secretaria afirma também que todos
os funcionários envolvidos no suposto esquema foram afastados e hoje
respondem a processo administrativo interno.
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