Aos 50 anos, Dinho Ouro Preto aparenta
estar mais saudável. Segundo reportagem do ‘Extra’, o cantor largou as
bebidas e as drogas e pratica exercícios todos os dias. Apesar de não
fumar maconha há um ano, o vocalista do “Capital inicial” se posicionou a
favor da liberação das drogas no Brasil em entrevista à “Contigo”.
“Sou a favor da legalização de todas as
drogas. O Brasil poderia cobrar impostos de cada um que usa. Eu acredito
que o estado não tem o direito de dizer a um adulto o que usar. Então
faça como faz com o álcool, não permitindo o consumo por menores de 18
anos. Agora, se eu tenho 21 e quero cheirar cocaína, o problema é meu.
Quer dizer que de alcoolismo eu posso morrer? O cara pode dizer que toma
uma garrafa de pinga por dia e não que fuma um baseado? Custa mais para
o estado tratar um alcoólatra do que um viciado em cocaína? É uma
contradição! Acredito que a tendência é liberar gradativamente,
inclusive no Brasil”, argumentou.
O cantor afirmou que já usou vários
tipos de drogas e que no início da década de 90 viveu a sua pior fase.
“Em 1993 cheguei ao fundo do poço e saí do Capital. Abusava de tudo,
cocaína, ácido, LSD, ecstasy, foi uma fase bastante triste da minha
vida. Era promiscuidade, drogas e rock and roll”, recordou Dinho,
contando ainda que não sobrou nada dessa fase. “Depois de um ano de cara
limpa, eu recuperei esse vigor e percebi que no rock and roll não
precisa estar drogado”.
A decisão de largar o álcool e a maconha
ele tomou quando percebeu que a qualidade do seu sono não era a mesma.
Ele contou que não conseguia mais dormir e acordava de ressaca.
“Parei de beber, cortei drogas, tudo.
Estou mais saudável do que quando tinha 49 anos. Eu me sinto mais novo,
me livrei da ressaca. Estou sem maconha e álcool há um ano. Todos os
dias acordo às 10 horas, corro 5 quilômetros e faço ginástica por uma
hora e meia. Depois fico a maior parte do tempo aqui no estúdio”,
descreveu ele.
Para manter a nova rotina, o cantor
prefere fugir das tentações. Segundo ele, após as apresentações com o
“Capital Inicial” ele vai direto para o quarto do hotel. “É um negócio
militar, é difícil, mas vale a pena”, comemorou ele, que numa festa
ainda se permite beber uma taça de vinho.
Fonte: Extra
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