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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

SP: Escutas indicam que PCC tem planos de matar o governador Geraldo Alckmin


Matéria do jornal O Estado de S.Paulo traz detalhes de uma megainvestigação sobre a facção
    Uma investigação do MPE (Ministério Público Estadual) de São Paulo, que durou três anos e meio, apresenta informações detalhadas do funcionamento da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Interceptações telefônicas mostraram que, pelo menos desde 2011, a facção planeja matar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo, nesta sexta-feira (11).

    Em uma conversa ocorrida no dia 11 de agosto de 2011, às 22h37, um dos líderes do PCC, o preso Luis Henrique Fernandes, o LH, comenta a facção está passando por dificuldades.

    — Depois que esse governador (Alckmin) entrou aí o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu, cara, na época que “nois” decretou ele (governador), então, hoje em dia, secretário de Segurança Pública, secretário de Administração, Comandante dos vermes (PM) estão todos contra “nois".
    Ainda de acordo com o jornal, em escutas recentes, a ordem de matar o governador foi novamente mencionada por membros do PCC.
    A investigação do MPE mostra, ainda, que a facção, criada em São Paulo, tem representantes hoje em 22 Estados brasileiros, além da Bolívia e do Paraguai.

    Reunidas pelos promotores do Gaeco (Grupo Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), as provas levaram às denúncias de 175 suspeitos e ao pedido de internação de 32 presos no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado). Hoje, o PCC domina 90% dos presídios de São Paulo

    A principal atividade desenvolvida pela facção é o tráfico de drogas. Mas os documentos reunidos pelo MPE mostram que a rotina do grupo envolve diversos outros crimes, como assassinatos, tráfico de armas, resgate de presos e atentados contra policiais militares e autoridades. Ainda de acordo com a matéria, o bando faz lobby e planeja entrar na política.

    O faturamento anual dos negócios é de R$ 120 milhões e colocaria a facção entre as 1.150 maiores empresas do País. Só o tráfico de drogas movimenta  cerca de R$ 8 milhões por mês. Outros R$ 2 milhões vêm de loteria e de contribuições feitas por integrantes.

    O MPE fez ainda um pedido à Justiça de que seja decretada prisão preventiva de 112 dos suspeitos. A Justiça de Presidente Prudente, no entanto, se negou a decretar a prisão de todos os suspeitos, sob o argumento de que seria necessário analisar mais detidamente as acusações.

    O mesmo argumento foi usado pela Vara das Execuções Criminais, que indeferiu o pedido de liminar feito pelo MPE para internar toda a cúpula da facção no RDD da Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Bernardes.

     R7

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