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terça-feira, 11 de março de 2014

Polêmica vacina contra HPV para meninas preocupa pais; Pr. Silas esclarece o tema

Alguns pais acham que proteção contra vírus pode despertar interesse de meninas por sexo
Alguns pais acham que proteção contra vírus pode despertar interesse de meninas por sexo
Iniciativa inédita no país, a campanha de vacinação contra o HPV começa nesta segunda-feira (10), com polêmica e visões divergentes sobre a necessidade de imunizar meninas de 9 a 13 anos. Especialistas garantem que a medida é segura e importante para prevenir o câncer de colo de útero, cuja causa principal é o vírus combatido pelo imunizante e transmitido sexualmente. Mas, para alguns, a campanha é voltada a um público jovem demais, o que tem preocupado muitos pais.
Isabella Ballalai, especialista da Associação Brasileira de Imunizações (Sbim), afirma que a vacina pode ser aplicada em qualquer idade, mas o ideal é antes do início da vida sexual, quando não houve nenhum contato com o vírus. “O imunizante também funciona em mulheres que já fizeram sexo, mas o ideal é vacinar antes”, explica. Este foi um dos critérios do Ministério da Saúde na hora de definir a idade do público-alvo.
Imagem: DivulgaçãoPorém, a psicóloga Valésia Vilela alerta que infância e pré-adolescência são fases de formação física e psicológica, e que o sexo não é apropriado para a idade. “A relação é uma atividade de adulto, que envolve responsabilidade. Fazer sexo nessa idade seria queimar uma etapa”.
Com base em princípios cristãos, pastor Silas Malafaia já comentou sobre o tema sexo antes do casamento. Em seu comentário ele afirma que “todas e quaisquer práticas sexuais, inclusive a troca de carícias íntimas, entre pessoas que não são casadas constituem-se fornicação, que é uma transgressão ao padrão estabelecido por Deus”; além de “contribui para a propagação de doenças sexualmente transmissíveis”. Click aqui e leia o artigo na íntegra.
Interesse precoce por sexo
Alguns pais temem, porém, que a estratégia do Ministério da Saúde acabe ‘despertando’ o interesse de meninas pelo sexo. A dona de casa Mariustela Leite Soares, 53 anos, ficou impressionada quando soube que a filha, Júlia, de 12 anos, estava no público para quem a vacina é indicada. Ela ainda não sabe se vai autorizar a imunização.
Segundo especialistas, o ideal é abordar com as meninas a necessidade da vacinação ressaltando a importância de se combater doenças futuras, mas entrando em detalhes só se houver mais questionamentos.
Além da polêmica da idade, uma série de reclamações sobre o imunizante, em outros países, provoca clima de incerteza. No Japão, as queixas de duas mil pessoas fizeram o governo suspender a campanha. Nos Estados Unidos, mais de 200 famílias entraram com ações na Justiça por conta de efeitos colaterais. Dessas, 49 receberam indenizações.
Ballalai, que preside a Comissão de Revisão de Calendários e Consensos da Sbim, afirma que faltam evidências científicas nessas acusações. Ela lembra que a adolescência é a fase em que se manifestam uma série de doenças, como psicose e problemas autoimunes.
Já o presidente da Associação Pernambucana de Medicina de Família e Comunidade, Rodrigo Lima, tem visão diferente: “Se há casos documentados de problemas, a segurança do imunizante deve ser questionada”. Ele diz que não há estudo comprovando a eficácia da vacina na prevenção do câncer. “A fórmula previne contra as lesões que podem vir a se tornar um câncer. Mas com frequência as feridas regridem naturalmente. Fica impossível atestar que é a vacina que produz esse efeito”.
Doença e vacina
A vacina contra o HPV é quadrivalente e protege contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. Cerca de 2% dos casos de infecção por HPV tornam-se câncer.
A campanha é voltada para meninas de 9 a 13 anos, porém este ano serão vacinadas apenas as de 11 a 13. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos. Cada adolescente deve tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses depois e a terceira, cinco anos após a primeira.
Segundo estudos, até 30% das meninas com um ano de atividade sexual com um parceiro fixo têm a doença. Além disso, nada menos que 80% da mulheres sexualmente ativa já foram infectadas.
O contágio ocorre no sexo, no contato com a pele sem preservativo. Em casos raros, é possível contrair por meio de calcinhas e toalhas contaminadas.
Fonte: O Dia

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