Sêmen de seis foi achado, mas outros dois também tiveram relação, diz promotora
A promotora Marisa Jansen, que participa da audiência de instrução
do processo em que integrantes da banda New Hit são acusados de estupro coletivo de
duas adolescentes na cidade de Ruy Barbosa, no interior da Bahia,
informou nesta terça-feira (3) que um exame de DNA comprovou que oito acusados
mantiveram relações sexuais com duas adolescentes no dia 26 de agosto do ano
passado.
A promotora afirmou que o sêmen de seis deles foi localizado, mas
que os outros dois também mantiveram relações, apesar de não terem ejaculado,
segundo comprovou o laudo. Ela não divulgou quantos suspeitos tiveram relação
com cada uma das adolescentes.
Os acusados chegaram por volta das 8h30 no fórum e não quiseram
falar com a imprensa. O advogado de defesa pediu o adiamento dos
interrogatórios, mas a juíza negou o pedido. A audiência acontece até
quinta-feira (5).
Oito integrantes da banda respondem pelo suposto estupro e também
por formação de quadrilha.
A decisão do Ministério Público conta que, ao entrar no ônibus, as
garotas passaram a ser “vítimas de atitudes libidinosas" por parte dos
dançarinos Alan, Wesley e Guilherme, bem como do vocalista de vulgo Dudu, tendo
as "duas jovens os repreendido". Uma delas foi “puxada pelos cabelos”
por William, vulgo Brayan, que “desferiu-lhe tapas no rosto e, brutalmente, a
arrastou para dentro do banheiro”.
Lá, juntamente
com Weslen, vulgo Gagau, iniciaram a primeira sessão de estupro, estando a
vítima “totalmente acuada e impossibilitada de oferecer resistência”. Embora
tenha tentado se desvencilhar dos agressores e escapar, a vítima foi mantida no
banheiro para que outros dois membros, desta vez Michel e Guilherme, passassem
a estuprá-la na sequência. Durante todo o tempo, a adolescente era xingada e
agredida fisicamente. Esta mesma vítima ainda foi estuprada, ato contínuo, por
Alan, vulgo Alanzinho e Edson dos Santos.
Os músicos negam que tenham cometido o abuso e afirmam que as
relações foram com o consentimento das meninas. Elas passaram a sofrer ameaças
após a divulgação do caso e tiveram que deixar a cidade em que moravam. As
adolescentes entraram em um programa de proteção da polícia e foram
encaminhadas para abrigos. Uma ainda continua no local e a segunda voltou para
a casa da família.
Os músicos passaram 38 dias presos, mas respondem ao processo em
liberdade e estão com a agenda de shows normalmente.
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